domingo, novembro 15, 2009

teste

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sábado, novembro 14, 2009

Dell e seu novo Smartphone

Dell entra no mercado de celulares e lança aparelho no Brasil

Associated Press
13/11/2009 12:03


APSEATTLE - A Dell está oficialmente entrando no mercado de celulares inteligentes (os "smartphones") neste mês, em um acordo com a maior companhia de rede sem fio da China, a China Mobile.

O Dell Mini 3, um celular com tela sensível ao toque que opera com o sistema operacional do Google (Android), estará disponível no Brasil no fim deste ano, por meio da Claro. A fabricante de computadores não afirmou quando o aparelho estará disponível nos EUA.

O anúncio, feito nesta sexta-feira, termina com mais de dois anos de especulação de que a Dell, agora a terceira maior produtora de computadores do mundo em termos de unidades vendidas, expandiria para os negócios de celulares.

Michael Tatelman, o vice-presidente de vendas e marketing para os negócios globais da Dell, afirmou que a empresa quer ter algum controle sobre como o celular funciona. Ela escolheu o sistema Android porque ele permite que a empresa tenha várias maneiras de customizar o software.

O executivo caracterizou o acordo como tendo "uma exclusividade limitada". Ele afirmou ainda que a expansão do aparelho na América Latina será rápida, apesar de evitar falar em outros países como EUA e China.

(Associated Press)

fonte: site Valor Econômico do dia 13/11/2009

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segunda-feira, agosto 31, 2009

ajoelha...

sexta-feira, agosto 28, 2009

Mala direta.
Envio: e-mail
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quinta-feira, agosto 27, 2009

quarta-feira, agosto 26, 2009

quarta-feira, agosto 12, 2009

Ídolos, falsificam pessoas!


Ídolos, falsificam pessoas, portanto são assassinos!

sábado, agosto 01, 2009

Viper - vector file


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quarta-feira, julho 29, 2009

Veja como funciona a seleção de pessoas por meio do processo de comparação

O ponto de partida de qualquer processo seletivo são as especificações do cargo a ser preenchido. Essas exigências devem ser a base do critério de seleção.

O consultor de empresas Idalberto Chiavenato explica em seu livro "Recursos Humanos: O capital Humano das Organizações", que, se de um lado temos a análise e as competências essenciais ao cargo, de outro há candidatos muito diferentes disputando o mesmo emprego. Por isso, a seleção deve se basear em um processo de comparação.

Necessidades da empresa x competências

Obviamente, quando as exigências para exercer as atividades do cargo superam as competências do candidato, significa que este não atingiu as condições ideais para ser escolhido. Quando as competências são compatíveis com as exigências, por sua vez, o candidato mostra que possui as condições ideais para preencher a vaga.

Existe, no entanto, uma terceira e inusitada possibilidade, quando se utiliza o processo de comparação: as competências do profissional podem superar as exigências para o cargo, o que pode ser tanto positivo quanto negativo para a empresa.

Positivo porque a qualidade do trabalho será até superior do que a esperada. Negativo porque esse profissional tenderá a crescer rápido na empresa, mas, se isso não acontecer, acabará desmotivado, podendo mudar de emprego.

A correta maneira de usar o método

O processo de comparação pode ser muito eficaz na seleção de pessoas, mas deve-se observar um detalhe importante: "Na realidade, essa comparação não se concentra em um único ponto de igualdade entre as variáveis, mas sobretudo em uma faixa de aceitação, admitindo certa flexibilidade ao redor do ponto ideal. Isso equivale aos limites de tolerância admitidos no processo de controle de qualidade", diz Chiavenato em seu livro.

"Essa comparação exige que a descrição e a análise do cargo ou das competências requeridas sejam transformadas em uma ficha profissiográfica ou ficha de especificações, a partir da qual se possa estruturar o processo seletivo com maior rigor", acrescenta o autor.

segunda-feira, julho 27, 2009

Por que não? Autismo em crianças pode estar ligado a células de bebês abortados na produção de vacinas infantis, afirma grupo

6 de julho de 2009 (Notícias Pró-Família) — O aumento nos índices de autismo regressivo nas crianças dos EUA e da Inglaterra pode estar historicamente associado com o fato de que as empresas farmacêuticas deixaram de usar células animais na produção de vacinas para usarem células de bebês humanos abortados, um grupo está afirmando.

“Agora quando vacinamos nossos filhos, algumas vacinas também transmitem DNA contaminador de bebês abortados. Nunca se testou a segurança disso”, diz a Dra. Theresa Deisher, presidente de Sound Choice Pharmaceutical Institute (SCPI).

SCPI, um grupo de educa o público acerca do uso de materiais de bebês humanos abortados usados na produção de drogas farmacêuticas, alerta que as vacinas tríplices (sarampo caxumba e rubéola) introduzidas nos EUA e na Inglaterra em 1979 e 1988 respectivamente, foram produzidas usando células de bebês abortados, enquanto as versões anteriores eram feitas usando somente células animais. Essa troca coincide com o que o SCPI diz são aumentos “dramáticos” nos índices de autismo regressivo nas crianças, em que o desenvolvimento social e verbal de uma criança sofre uma parada.

O alerta veio em resposta à recomendação em junho feita pela Comissão Consultiva Nacional sobre Vacinas (CCNV) do Ministério da Saúde dos EUA para a realização de mais estudos sobre a segurança das vacinas com relação ao autismo. Alguns pais preocupados de filhos com autismo sustentam que há uma ligação entre vacinações infantis e autismo.

Apesar das garantias das agências de saúde e da classe científica contestando isso, um número crescente de pais está optando por não participar das campanhas governamentais de vacinação. Isso levou a Vigilância Sanitária dos EUA a formar um Grupo de Trabalho sobre a Segurança das Vacinas. Um relatório da CCNV recomendou mais estudos sobre o potencial das vacinas para contribuir com o autismo regressivo nas crianças.

O SCPI aponta para estudos que mostram um fator ambiental, “um gatilho”, que provoca a doença. Mas embora os cientistas tenham apontado para a presença do mercúrio nas vacinas tríplices, o SCPI diz que o autismo continuou a crescer depois que o mercúrio foi removido.

“As primeiras vacinas produzidas usando células de bebês abortados, tais como a MMRII, nem mesmo informam aos consumidores que DNA de bebês abortados é injetado em cada vacina”, o SCPI disse numa nota à imprensa. Vacinas introduzidas mais recentemente, diz o grupo, informam aos consumidores que elas contêm contaminação de DNA de “células diplóides humanas”, mas não dizem que essas células são de um bebê humano abortado.

“A segurança de injetar em nossos filhos DNA de bebês abortados vem sendo debatida há 40 anos, mas nunca foi estudada”, disse o SCPI.

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2009/07/autismo-em-criancas-pode-estar-ligado.html

sexta-feira, julho 24, 2009

Não tenho preconceito...


Mas tenho conceito formado. É difícil entender isso? A palavra da vez é: preconceito. Para os fatos, cujo os quais não se tem argumento ou eles estão evidentes se houve como resposta: "Preconceito seu!" Que mania é esta, na sociedade atual de se achar que tudo está correto e vale tudo? Que nada precisa mudar? Onde está os deveres que segue depois (ou antes), dos direitos? Hoje, aqui em Belo Horizonte, foi aprovada a lei municipal que garante aos travestis e transsexuais, o "direito" de terem seus nomes sociais usados na lista de presença nas escolas públicas municipais. Por exemplo: o fulano tem em registro o nome: Marcelo Rodrigo. Ele quer ser chamado de Priscila Renata. Ele quer, então pode, ele tem esse direito. Mas será que isso realmente foi um reconhecimento de si, de sua identidade, perante todos de sua escola, sendo que nem mesmo o próprio Estado não o reconhece como Priscila Renata? A comunidade LGBT comemorou isso, hoje aqui em Belo Horizonte. Abro um parentese: eu e minha esposa fomos na Parada LGBT que teve aqui domingo passado. Os organizadores gritaram em seus carros alegóricos que a Igreja Cristã (protestante ou romana) brasileira é fundamentalista e não os quer ver bem. Fecho o parentese Eu preciso dizer a eles q o Estado é o maior inimigo deles. O Estado está abrindo um precedente homofóbico (com essas leis, etc) e pedindo o extermínio deles; eu diria, NA LATA, e com eles assentados em cadeiras de reuniao e debatendo. O que temos assistido é um preconceito baseado num conceito formado de interesses mercadológis e ideológicos e que nem um, o Estado e nem o Mercado, serão capazes de reconhecer tais pessoas, como seres humanos, assim como Deus os reconheceria, ainda que supostamente sendo "fundamentalista". Sugiro mais: Prefiram o "fundamentalismo" de Deus e suas "consequencias" à que a liberalidade ou "liberdade" do Estado e do Mercado que ambos os têm oferecido. Certamente no final, escolhendo o fundamentalismo de Deus sairão vivos e amados, dignos e honrosos, humanos e não "animais evoluídos". A Igreja cristã (não as instituições, mas o corpo) os amam, certamente e nela poderão encontrar o abrigo e refrigério que tanto buscam agora em lugares errados. Eu prefiro ter meu nome "fulano" (mudado) no reino de Deus a que ter meu nome (mudado) por Priscila Renata no reino do Estado ou do Mercado. ps.: o Estado não precisa de reconhecer nada, não exaltei o Estado naquela afirmação. Essa instituição (ditatorial e estupradora de cidadãos), faliu.

segunda-feira, julho 20, 2009

UNE - União Nacional dos Esbagaçados

hj, na Folha de S. Paulo

Entrevista

"É dever do poder público financiar os estudantes"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O novo presidente da UNE Augusto Chagas, 27, estudante do primeiro semestre no curso de sistemas de informação da USP, defende os repasses do governo à entidade e a participação dela na emissão das carteirinhas.

FOLHA - Quais serão as prioridades de sua gestão?
AUGUSTO CHAGAS - A principal pauta será lutar por um projeto de reforma universitária construído pelos estudantes que já está no Congresso Nacional. Ele é importante para ampliar a assistência estudantil, democratizar a universidade pública e privada e regulamentar o setor privado, proibindo o capital estrangeiro. Outra pauta importante é a regulamentação da meia entrada.

FOLHA - Você defende a volta do monopólio da UNE para a emissão das carteirinhas?
CHAGAS - Não queremos retomar o monopólio, mas é justo que as entidades estudantis participem da emissão das carteirinhas.

FOLHA - O fato de receber verbas do governo federal não afeta a independência da entidade?
CHAGAS - Não. É dever do poder público financiar as atividades dos estudantes.

sexta-feira, março 20, 2009

Pesquisa...

NEUROCIÊNCIA: A NOVA MODALIDADE DE
PESQUISA EM COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR

BERTRAND, Hélène; GIRARDI, Margarida Eugenia d' Almeida. Neurociência: Uma Nova Modalidade de Pesquisa em Comportamento de Consumo. In: XVI ENANGRAD, 2005, Belo Horizonte. Anais do XVI ENANGRAD, 2005. v. 01

Artigo pode ser lido no endereço: 

Vale muito a pena ler.

Att.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

eu, citado na rádio CBN..

CBN TOTAL:

Organizações sociais lutam pela implantação das diretrizes estabelecidas pela Convenção-Quadro do Tabaco

Entrevista com Paula Johns, diretora-executiva da Aliança de Controle do Tabagismo

Dia 17/02/2009



quarta-feira, janeiro 14, 2009

FGV, aí vou eu...

Um sonho. Um presente de Deus....

terça-feira, janeiro 13, 2009

Imagine os três unidos hoje, por um Estado "alinhado, robusto, arrojado, próspero, livre"?? O povo estaria muito contente! O que pensam?
















É claro que o título disso aqui é uma brincadeira. Ou se não uma brincadeira, um verdadeiro chamado aos leitores para a atenção da atuação estatal na economia mundial.
Para tanto, publico aqui o artigo na sessão Economia da edição atual da revista Época Negócios, sob o título O Estado Pop

Uma ótima publicação e até que enfim, jornalistas estão começando a falar a verdade sobre o tema.

Segue:

O estado pop

Há uma onda de intervenções para deter a crise. Mas governos criaram mais problemas do que soluções quando atuaram como salvadores da pátria

POR ALEXA SALOMÃO


Não se devem alimentar ilusões so- bre o rápido percurso desta crise. Os seus vestígios serão duradouros. No entanto, mesmo que amanhã houvesse um ressurgimento econômico geral, seria necessária disciplina, porque os homens esquecem com facilidade e repetem as mesmas tolices e as mesmas loucuras. O Estado deve intervir? Não há dúvida.”

Se o trecho acima constasse de um teste de conhecimentos gerais, a quem você o atribuiria? 

a) George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, quando pediu ao Congresso que aprovasse o pacote de ajuda de US$ 700 bilhões a bancos à beira da falência. 

b) Relatório anual do Fundo Monetário Internacional, que recomendou aos governos uma ação “decisiva” e “rápida” nos mercados financeiros para conter a crise. 

c) Nicolas Sarkozy, presidente da França, durante o pronunciamento em que sentenciou o fim da autorregulação, do “laisser faire” e do mercado todo-poderoso. 

d) Todas as alternativas. 

e) Nenhuma das alternativas. 

Desde que se instalou a crise financeira global, o recorrente discurso favorável a ações de intervenção do Estado na economia alastrou-se entre presidentes e instituições das mais importantes nações capitalistas. O governo britânico assumiu o controle do Royal Bank of Scotland (RBS). O governo sueco assumiu o controle do banco de investimentos Carnegie. O governo dos Estados Unidos considerou socorrer as montadoras de automóveis. O nível de crítica ao livre mercado tomou tal proporção que bem poderia inspirar um manifesto da Organização das Nações Unidas assinado por Bush, Sarkozy e apoiado pelo FMI. Mas a declaração que abre esta reportagem – aparentemente tão democrática e atual – provém de um personagem controverso de outro momento conturbado da história: Benito Mussolini, arquiteto do fascismo italiano, em 1934. Constava do pronunciamento em que o ditador defendeu a aprovação da Lei das Corporações, regulamentação que organizou empresários e trabalhadores em grupos controlados pelo Estado. A crise à qual se refere é a Grande Depressão, o fantasma do passado que inspira tantos temores nos dias atuais. 

O fato de o discurso de Mussolini soar com tanta atualidade indica que a intervenção estatal é sempre vista, num primeiro momento, como o remédio mais eficaz para os males financeiros. Mas, como a História ensina, é preciso muita cautela quando se encara o Estado como “grande pai” e “salvador da pátria”. Martin Wolf, colunista do jornal inglês Financial Times, intelectual de formação liberal, avalia bem o paradoxo da intervenção estatal: “Quando se trata de reconstituir economias em crise, não há dúvida de que a ajuda do governo é fundamental. Sem as intervenções ocorridas no ano passado, a situação teria sido muito pior”, disse Wolf a Época NEGÓCIOS. “Mas a melhora da situação vai depender de como se equilibram as falhas do sistema financeiro, de um lado, e os problemas criados pela intervenção, do outro. Infelizmente, em muitos casos, as políticas públicas pioram as coisas.”

Traço comum das 11 maiores crises: a contribuição dos governos
Quando se discute o papel do Estado no socorro aos mercados, é importante ter em mente um fato elementar: os próprios governantes costumam ter responsabilidade na criação de colapsos econômicos. Um traço comum às 11 maiores crises dos últimos 300 anos, analisadas pelo historiador Edward Chancellor em seu livro Salve-se Quem Puder, é a contribuição dos governos para a sua formação – seja por omissão, seja por oferecer orientações equivocadas. A Grande Depressão, provocada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, é o exemplo emblemático de manobra desastrosa. Seu agravamento é atribuído ao Fed, banco central americano, que decidiu elevar os juros para enxugar o mercado especulativo, levando investidores e bancos à falência. Mais de 4 mil instituições quebraram até 1933. Andrew Mellon, então secretário do Tesouro, não se sensibilizou nem um pouco com a ruína de milhares de americanos. Acreditava que a quebradeira daria boas lições de moral a quem queria ganhar dinheiro fácil e estimularia o trabalho honesto. 


segunda-feira, janeiro 12, 2009

Construindo arte e destruindo mentes

Tadinho...
O senhor ao lado é Oscar Niemeyer. Você já deve ter visto alguma de suas obras, - maravilhosas por sinal.

Pena que ele não ficou restrito apenas à arte e por tempos vem propagando ideologias contrárias àquelas que preservam a sobriedade e liberdade humana.

Na Folha de S. Paulo de sexta-feira dia 09/01, arriscando como escritor (por favor não o deixem falar nada mais...já foi o bastante) o coitado publicou um artigo adorando as ações de Stalin, um famoso ditador comunista que tinha em suas mãos sangue de milhões de vidas em prol de sua vontade leviana de ser ditador. (engraçado isso)
Um ps.: Stalin e Hitler tiveram aspirações comuns e até mesmo acordadas entre si.

Segue abaixo o artigo:

Quando a verdade se impõe

OSCAR NIEMEYER


Alcança enorme sucesso na Europa um livro que reabilita Stálin, figura tão deturpada e injustamente combatida pelo mundo capitalista

ESTOU NO Rio, em meu apartamento em Ipanema, alheio à agitação que hoje, 31 de dezembro, afeta toda a cidade. Recebo, pelo telefone, o abraço de fim de ano de meu amigo Renato Guimarães, lembrando-me, com entusiasmo, do livro sobre Stálin que, meses atrás, lhe emprestei. Uma obra fantástica do historiador inglês Simon Sebag Montefiore, sobre a juventude de Stálin, que tem alcançado enorme sucesso na Europa, reabilitando a figura do grande líder soviético, tão deturpada e injustamente combatida pelo mundo capitalista.
E fico a pensar como essa publicação me chegou às mãos por um amigo, o arquiteto argelino Emile Schecroun, que hoje reside na capital francesa. E vale a pena comentar um pouco da vida desse querido companheiro, que, ao ter início a luta entre a França e a Argélia, deixou o PCF em Paris, onde vivia, para filiar-se ao partido comunista argelino e combater no seu país de origem, ao lado de seus irmãos, por sua libertação. E contar como sua mulher foi torturada e ele, um dia, preso e enviado sob algemas para a França.
Duas ou três vezes por ano Emile vem ao Rio me ver. Quer falar de política, lembrar dos velhos camaradas de Paris. Às vezes eufórico, contente com o que vai acontecendo pela Europa; outras, como na última ocasião em que me visitou, preocupado com a crise que envolve o PCF, na iminência de ter que alugar um andar da sede que projetei. Tentei intervir, propondo uma entrada independente que servisse de acesso aos que vão utilizar aquele pavimento... Mas logo meu amigo reage, certo de que a situação política tende a melhorar, de que os jovens da França continuam atentos ao que passa pelo mundo, prontos a protestar contra tudo o que ofende a dignidade humana.
E volto a lembrar daquele livro, a figura de Stálin ainda muito jovem, sua paixão pela leitura, o seu interesse nos problemas da cultura, das artes e da filosofia, sempre a cantar e dançar alegremente com seus amigos.
É claro que a juventude russa já sofria a influência de escritores como Dostoiévski, Tolstói e Tchecov, a protestar contra a miséria existente, revoltados com a violência do regime czarista. Muitos, a exemplo de Dostoiévski, enviados para a prisão na Sibéria, onde durante anos ficaram detidos. Depois, como tantas vezes ocorre, a vida a levar o jovem Stálin à luta política, que, apaixonado, o ocupou até a morte.
E o livro relata as prisões sucessivas que ocorreram em plena juventude, as torturas que presenciou, enfim, tudo que marcou a sua atuação heroica na luta contra o capitalismo.
Ponho-me a folhear a obra, surpreso em constatar que o seu autor, depois de enorme pesquisa que se estendeu a arquivos da Geórgia, somente há muito pouco tempo franqueados a pesquisadores, levantou informações inéditas importantes sobre a vida de Stálin.
É bom lembrar que não se trata de autor de esquerda, mas de alguém que, pondo de lado suas posições político-ideológicas, soube interpretar uma juventude diferente, marcada pela inquietação cultural, que levou Stálin à posição de revolucionário e líder supremo da resistência contra o nazismo. Muito animado, Renato me diz que, seguindo a linha política de sua editora, esse vai ser um dos livros que com o maior interesse irá publicar.
A tarde se estende lentamente. Em breve o povo estará nas ruas a cantar -alguns esquecidos de que a miséria em que tantos vivem não se justifica, outros, como nós, confiantes em que um dia o mundo será melhor.


OSCAR NIEMEYER, 101, arquiteto, é um dos criadores de Brasília (DF). Tem obras edificadas na Alemanha, na Argélia, nos EUA, na França, em Israel, na Itália e em Portugal, entre outros países.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Neo-liberalismo X Doutrina do Choque


E ainda tem gente que acha que estão fazendo maravilhas.

Lamento aos que acreditam no poder do Estado.