segunda-feira, julho 30, 2007

Sou contra a pedofilia...e o movimento GLBT é a favor!


Não podemos deixar que a política se envolva em aprovação de leis a favor da pedofilia, que o movimento GLBT quer transformar em "moral".

Sendo contra a PLC 122/06, pesquisando meus jornais da Folha, encontrei uma matéria que afirma que a homossexualidade na grécia antiga não era liberada e nem tao manifestada assim, mas era um sistema de indução política, desprezo à mulher e sodomização das crianças e adolescentes.


Abaixo segue o texto..


fonte: Folha de São Paulo 17 de Junho de 2007


Um assunto DE HOMENS
Obra pioneira defende que a homossexualidade na Grécia Antiga decorreu da vida militar e da segregação social das mulheres

PEDRO PAULO A. FUNARI ESPECIAL PARA A FOLHA

Há quase 30 anos, o classicista britânico Kenneth Dover [1920] publicava este que viria a se tornar um clássico. Antes que o tema das relações de gênero se espraiasse entre os historiadores, antes de Michel Foucault [1926-84] publicar sua monumental "História da Sexualidade" [ed. Graal], um estudioso das letras gregas ousava tratar desse tema tabu.Dover já se havia notabilizado, em 1960, no estudo da ordem das palavras em grego antigo! Continuou a dedicar-se, nos anos seguintes, a temas literários. Foi com a publicação do volume sobre a homossexualidade, em 1978, que seu nome transcendeu os departamentos de letras clássicas para atingir uma popularidade talvez inesperada pelo próprio autor.No explodir das identidades sexuais, a partir da década de 1960, este livro veio preencher uma lacuna, ao mostrar como a sexualidade antiga era diferente da moderna. Dover não faz uso de teorias para abordar o tema. Não se aventura nas leituras antropológicas das diferenças de costumes entre os povos nem se atreve a adotar uma perspectiva teórica.Procura, ao invés disso, esmiuçar as fontes antigas, tanto literárias quanto arqueológicas, na ânsia de descrever, da maneira mais exaustiva possível, como os gregos mantinham relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. Por isso mesmo, resigna-se a tratar pouco das mulheres.Erudito e acessívelRessalta que a arqueologia fornece informações que não são mera ilustração da literatura, mas que pinturas e inscrições constituem fontes independentes. Apesar de erudito, pleno de análises do vocabulário grego, a leitura é agradável e acessível.A tese central é a de que o eros (desejo) se exercia numa oposição entre o que deseja ("erastés") e o que é desejado ("erômenos"), termos que se aplicavam para um homem e uma mulher ou entre duas pessoas do mesmo sexo.Aliás, Dover lembra que todas as palavras para o amor e para a sexualidade tinham essa função independentemente do sexo dos envolvidos.Identifica o que deseja como o que penetra e o desejado com o que é penetrado e considera que os gregos nada objetavam a um homem que fosse ativo, mas não aceitavam que fosse passivo senão quando criança ou adolescente. Mesmo nesse caso, pensa que os gregos não admitiam que um jovem tomasse a iniciativa do sexo passivo. Se isso ocorresse, o homem submisso seria punido pela cidade, por falta de controle sobre si mesmo ("húbris"). A penetração era sempre positiva para o homem, ser penetrado era aceito, sempre que fosse um jovem a ser educado por um adulto e sem a sua iniciativa. De onde viria tal tolerância -para usar uma palavra empregada por Dover- para com as relações de homens com homens? Aventa a hipótese de que isso estivesse ligado à segregação das mulheres e à vida militar masculina. Satisfaria uma necessidade de relações pessoais com uma intensidade que não era encontrada no casamento.Como resistem esses argumentos, após décadas de teoria de relações de gênero? Um dos pilares da argumentação de Dover consiste na censura da cidade grega ao desejo por parte do jovem passivo, mas no postscriptum de 1989, publicado ao final do livro, ele admite que subestimou as evidências.A questão central, contudo, é outra.Dover parte do conceito antigo de respeito à norma ("nomos"), como se as pessoas, na Grécia Antiga ou em qualquer época e sociedade, respeitassem ou tivessem como horizonte para seus comportamentos as regras. Essa perspectiva, chamada hoje de normativa, tem sido muito criticada, pois considera que tudo que saia da norma é um desvio de comportamento e que a sociedade é homogênea. Se aceitarmos que os comportamentos sociais são muito mais variados do que quaisquer normas (e que as normas são contraditórias!), tudo fica mais matizado. Essas são ponderações posteriores à publicação da obra e não podem ser dela cobradas. O seu mérito maior foi reunir uma documentação volumosa, e, por isso mesmo, o livro continua uma referência.PEDRO PAULO A. FUNARI é professor titular de história antiga na Universidade Estadual de Campinas (SP).
HOMOSSEXUALIDADE NA GRÉCIA ANTIGAAutor: Kenneth DoverTradução: Luís S. KrauszEditora: Nova Alexandria(tel. 0/xx/11/ 6215-6252)Quanto: R$ 65 (350 págs.)

quinta-feira, julho 26, 2007

O utilitarismo, agora barato, tomou conta de nosso "zeitgeist".


Stuart Mill, filósofo inglês do séc. XIX, escreveu uma de suas obras em 1861, chamada Utilitarismo. Foi ele que nesse mesmo século propôs no parlamento inglês o voto feminino; lembrando que neste tempo a única expressão feminina na sociedade era o Ser Dona de Casa, herança talvez, da escola filosófica Positivista, inaugurada por Comte, tempos antes.
Uma das curiosidades sobre Mill é que aos 3 anos de idade, já estuvada grego.
Apesar de economista, Mill entrou para o estudo da filosofia aos 17 anos na França e no entando, seu escrito Utilitarismo, nada tem a ver com teoria enconômica, mas é relacionada diretamente com "uma doutrina ética, segundo a qual a utilidade é a medida primordial do bem." (Neiva, 2007)
Passando por este conceito de se conseguir o bem a qualquer preço é que pretendo redigir meu texto, apresentando as origens ou talvezs possíveis, deste conceito que permeia todas as situações quer sejam morais ou éticas que enfretamos e experienciamos em nossa sociedade ocidental até os dias de hoje.
Esse Utilitarismo ao qual Mill se refere aparece na fala de Kant em Metafísica da Moral quando ele, estabelece um primeiro principio universal como a origem e fundamento da obrigação moral: "Age de modo que a regra de tua ação seja adotada como lei por todos os seres humanos."
O mal de Kant, filósofo alemão que viveu do início do século XVIII ao início do século XIX quando pretendeu nesta afirmação dizer que nós humanos somos capazes de construir uma moral ou transformar em verdade aquilo que em princípio parece ser falso, foi justamente conseguir transformar o homem de si para si. Ora, o início de um Iluminismo empírico era certo e a queda do homem, indivíduo capaz de fazer-se em si, estava aqui aliceerçada.
Hoje, 200 anos após, nossa soecidade tem conseguido conviver com esta mentira e transformar sua realidade, caotica e desprezível em verdade. Esse Utilitarismo ao qual Mill afirmou, hoje está mais vivo que nunca e nada pra nós é verdade se não passar pelo campo do belo, do aceito, do comum, do delicioso, isto, não ao grupo-coletivo, mas apenas de mim para mim, eu e eu mesmo.




continuo em breve...vou dormir!

quarta-feira, julho 25, 2007

Crise aérea brasileira | Lá Nacion hoy @ Argentina




Otra vez más de la mitad de los vuelos de todo el país salió con demoras
LANACION.com | Exterior | Miércoles 25 de julio de 2007


">

quarta-feira, julho 18, 2007

A IGREJA CATÓLICA E SUA CRISE DE IDENTIDADE..

Uma matéria no caderno Mais! deste domingo na Folha.

leiam e opinem se acharem legal.

abraços,
Lucas

São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Cristo salva
MARIA CAROLINA ABE
DA FOLHA ONLINE

A retomada da missa tradicional, com partes rezadas em latim e o padre de costas para o público, atrairá mais fiéis para a Igreja Católica. Ao menos é o que afirma o padre francês Philippe Laguérie, que conversou com a Folha na quarta-feira, em São Paulo.
"Se as missas fossem feitas no modo tradicional, as igrejas estariam cheias. Toda vez que a liturgia é deteriorada, as igrejas se esvaziam", diz Laguérie, nomeado pelo Vaticano como fundador e superior geral do Instituto Bom Pastor.
O órgão foi criado pelo papa Bento 16 em setembro do ano passado, com sede na Arquidiocese de Bordeaux, na França.
No início deste mês, o Vaticano divulgou um "Motu Proprio" -documento que o papa escreve por iniciativa própria, e não como resposta a uma solicitação- assinado por Bento 16 que facilita aos padres de todo o mundo celebrarem a missa tradicional, baseada na liturgia estabelecida pelo papa João 23, em 1962.
Essa missa tradicional (ou tridentina) era rezada antes das mudanças feitas pelo Concílio Vaticano 2ø (1962-65), que introduziu a nova forma de celebrar a missa, com a possibilidade de uso do idioma local.
A missa tradicional em latim nunca foi oficialmente suspensa, mais caiu em desuso. Em 1982, João Paulo 2ø decretou que, para rezá-la, seria necessário pedir permissão ao bispo da diocese.
Leia a seguir entrevista com o padre Philippe Laguérie.





FOLHA - A retomada da missa tradicional causou grande repercussão devido a um trecho em que cita os judeus. Como avalia a polêmica?
PHILIPPE LAGUÉRIE - Na missa propriamente dita, essa que é celebrada todos os dias, não há nada, nenhuma referência aos judeus.
Existia uma referência aos judeus na liturgia da Sexta-feira Santa, que não é uma missa. Reclamava-se de um texto que falava dos "pérfidos judeus", mas ele foi suprimido pelo papa João 23, justamente a missa que o papa acaba de ressuscitar. Então, essa é uma falsa questão.

FOLHA - Mas a liturgia da Sexta-feira Santa ainda mantém a afirmação de que os judeus necessitam ser esclarecidos sobre Jesus Cristo ["Oremos pelos judeus, para que Deus retire o véu que cobre seus corações e lhes faça conhecer nosso senhor Jesus Cristo"].
LAGUÉRIE - Certamente, eles têm de ser esclarecidos sobre a divindade de Jesus Cristo. Pede-se que os judeus, os muçulmanos, os infiéis de maneira geral sejam esclarecidos sobre Jesus Cristo.
Fala-se de 15 categorias de pessoas -os catecúmenos, os hereges, os cismáticos, os pagãos-, pede-se a todos que conheçam a luz de Cristo.
Pede-se até que sejam esclarecidos o papa, os bispos e todo o clero a respeito da divindade de Cristo, que conheçam a luz de Cristo. Então, não há nenhuma referência especial aos judeus.

FOLHA - Na terça passada, o Vaticano publicou outro documento, que traz a idéia de superioridade da Igreja Católica sobre as demais igrejas cristãs, ao afirmar que a igreja de Cristo é a Igreja Católica. O sr. pode esclarecer esse ponto?
LAGUÉRIE - O que o papa diz no documento é que a afirmação do Concílio de que "a Igreja Católica subsiste na igreja de Cristo" significa "a Igreja Católica é a igreja de Cristo" ainda com mais força. Não só diz que a Igreja Católica é a igreja de Cristo atualmente mas que sempre o foi, desde o início. Além disso, o papa define quem a Igreja Católica reconhece como igreja.
Ele admite que se chamem de igrejas as ortodoxas, porque elas conservaram o sacerdócio, a sucessão apostólica [o fato de os padres serem ordenados uns pelos outros] e a missa católica.
Embora possam ser chamadas de igreja, não são igrejas de Cristo, porque não têm a comunhão com Roma, condição essencial para ser igreja de Cristo.
Porém o papa não reconhece o nome de igreja a todos os movimentos surgidos da Reforma protestante, porque eles não têm a doutrina católica.
Não é o objetivo do documento estabelecer um "hit parade" das igrejas, dizer qual é a melhor, mas definir quem é igreja ou não segundo o Vaticano.

FOLHA - Como será tomada a decisão de rezar a missa tradicional?
LAGUÉRIE - Existe a liberdade de qualquer padre decidir rezar a missa antiga. Ele pode receber fiéis para assistir à missa, mas continua sendo uma missa privada [missa que o padre reza por iniciativa própria e que não pertence à programação oficial da igreja, mesmo tendo público].
Para que haja uma missa na paróquia, uma missa pública, é preciso que um grupo de fiéis estável faça o pedido. Se o pároco não atender a esse pedido dos fiéis, eles devem procurar o bispo, que deve fazer todo o possível para atender aos fiéis.
Caso isso não ocorra, então se deve recorrer à Comissão Ecclesia Dei, em Roma.

FOLHA - Quais as principais diferenças entre a missa tradicional e a missa rezada hoje?
LAGUÉRIE - Há muita, muita, muita diferença. Em primeiro lugar, na missa antiga, todos rezam voltados para Deus e voltados para o Oriente, onde nasce o sol, que simboliza a luz de Cristo e o surgimento da verdade. Somente na explicação do Evangelho, nas leituras e no sermão, o padre se volta para o povo, pois está se dirigindo a ele. Na missa nova, o padre reza sempre voltado para o povo.
A segunda diferença é a língua sagrada, o latim. Nós não nos dirigimos a Deus na mesma língua que usamos nas compras, nos negócios, no dia-a-dia.
Sempre houve na igreja, mesmo no Oriente, uma língua sagrada para falar com Deus. Na Síria, rezava-se a missa em aramaico; na Judéia, rezava-se a missa em siríaco. Em terceiro lugar, os próprios textos da missa são diferentes: na missa nova não se fala mais do sacrifício nem do pecado nem da vida eterna nem da redenção.

FOLHA - Essa volta à missa antiga pode ser vista como exemplo de um retorno da Igreja Católica, sob Bento 16, ao conservadorismo?
LAGUÉRIE - A nova missa corresponde à teologia dos anos 1960. A missa antiga, a uma teologia que foi eterna na Igreja Católica.

FOLHA - Existe alguma estimativa do número de católicos adeptos desse rito antigo?
LAGUÉRIE - Duas pesquisas feitas na França em maio, por institutos não-católicos, constataram que 68% dos franceses, mesmo não-católicos, se diziam adeptos da missa tradicional.

FOLHA - A idéia que se tem é justamente a inversa: que a missa rezada em latim pode afastar os fiéis. Como o sr. explica isso?
LAGUÉRIE - O papa disse que, de fato, recuou muito o conhecimento do latim e que isso pode diminuir a demanda pela missa tradicional. Mas não é preciso conhecer latim para apreciar a missa antiga.
Além disso, o papa nota que, quando se suprimiu a missa tradicional, acreditava-se que as pessoas que seguiam ligadas a ela eram velhos, nostálgicos.
Mas o que se vê é justamente o contrário: há uma preponderância de jovens pedindo a volta da missa antiga.

FOLHA - Hoje, no Brasil, as missas tradicionais acontecem somente com autorização dos bispos?
LAGUÉRIE - Sim, existem algumas missas privadas. Sempre há missas em Campos (RJ), onde há um instituto de padres que rezam a missa antiga.
O Instituto Bom Pastor está justamente procurando igrejas para transformar em paróquias pessoais [paróquias que têm controle sobre um grupo de pessoas, e não sobre uma área geográfica, como ocorre com as paróquias convencionais].

FOLHA - Nesse contexto de mudanças na Igreja Católica, qual o papel do Instituto Bom Pastor, ao qual o sr. pertence?
LAGUÉRIE - O instituto é um balão de ensaio do "Motu Proprio" e também uma chamada para a reaproximação com a fraternidade de são Pio 10ø, dado que todos os membros iniciais do instituto vieram desse grupo.