quinta-feira, junho 28, 2007

sábado, junho 09, 2007

Texto Científco - POST MODERNISM (meu mesmo)


SOCIEDADE SOLÚVEL – POSTMORDENISM

O titulo deste texto nos faz imaginar diretamente uma sociedade em que nada está sólido, nada é tocável, tudo encontra-se inteiramente disperso ou quem sabe, perdido no ar.
Esta talvez seja a melhor forma para se referir à “nova era”, ao novo mundo, à nova geração”, à Pós Modernidade.
Cunhado, segundo alguns autores na década de 30, o termo referendava a nova cultura mundial pluralista, a transição da era moderna, o fim da busca de uma verdade como no lluminismo , a saída do homem de seu cativeiro para o fenômeno social e cultural da diversidade.
Esta saída possibilitou a opinião do indivíduo, o espírito coletivista, a vivência em comunidades de referências mais específicas, mais pessoais, de interesses próprios e comuns. O experimentalismo nas artes, a ultratecnologia na arquitetura, o pluralismo relativista das idéias, a sobreposição das cores na moda e infinitas novas possibilidades de se ver e experienciar o mundo foi o marco desta tão contemporânea “ideologia” de vida, que parece nunca mais ter fim, aclamada até hoje, parece que ainda vai por muito tempo-futuro.
O radicalismo nas novas alternativas para desconsiderar todo aquele mundo moderno, ora vivido, foi da Pós-Modernidade sua principal aliada. O importante é o “in”, era desconstruir, incluir e tornar descartável.
Para entender um pouco essa transição, cito o tempo da modernidade onde o modelo industrial manufatureiro predominava. A produção de bens, com fábricas a todo o vapor, foi o símbolo dos tempos modernos. Já na pós-modernidade, a informação e o computador entram como pais daqueles trabalhadores que não muito tarde tornar-se-iam órfãos, afinal as máquinas e suas engenhosas produções os substituiriam e fariam com estes uma espécie de revolução social onde sobreviveriam apenas os “homens de informação”.
O mundo pós-moderno agora fundava uma nova rede de relações de trabalho, as estruturas hierárquicas foram descentralizadas, o trabalho manufatureiro representaria uma pequena parcela de proletariado. Parecia estar sendo cunhado o termo globalização, onde seriamos habitantes de uma aldeia global, gigantesca, sem fronteiras, onde ninguém mais seria.
Aparentemente esta harmonia de conceito universal, onde o planeta parecia estar se harmonizando por um outro plano se quebra novamente, afinal em antagonismo se tem uma consciência global em detrimento à uma consciência nacional.
O livro que li para escrever essa dissertação tem uma frase muito interessante que é uma máxima pós-moderna: “Pense globalmente e aja localmente”. (Grenz, 1997). Esta frase revela plenamente a plasticidade dessa tal modernidade tardia, o descartável das opiniões que o projeto do Iluminismo queria estabelecer como um centro para o universo ou de referencias em comum, é jogado por terra na pós-modernidade. Como ainda diz Grenz, “A medida que o poder se dissolve, nossa sociedade torna-se cada vez mais um conglomerado de sociedades.”
Neste panteão de informações o mundo pós-moderno parece ter se perdido nele mesmo. Parece não ser mais possível que se tenha uma opinião concreta sobre tal fato ou situação vivida em tal local por tal indivíduo. Sempre será preciso analisar, considerar e ponderar tal fato, mas sabendo que se se estará passível de nenhuma resposta ou de varias que se contradizem e se anulam o tempo todo.
Certamente não é o fim do mundo, mas a nostalgia do que é certo, talvez não sentiremos nunca mais.









REFERÊNCIAS

GRENZ, Stanley J. Pós Modernismo – Um guia para entender a filosofia do nosso tempo. São Paulo: Vida Nova, 1997.