segunda-feira, dezembro 17, 2007

Fui conversar com um executivo. Esqueci-me que era um plebeu!

Ele é ex presidente do CITIBank e eu fui la no blog dele gastar meu português e apresentar um pouco da simplicidade de Deus pra nossas vidas. Sabe como é, tenho descoberto que executivos são meio assim, sei la entende, vcs sabem! hehehehehehe
veja abaixo o retorno dele e o link do blog dele esta ali no meus links ao lado.

Abraços,
Lucas


Lucas Castro & Isabella Passos disse...
Alcides,
o tempo infelizmente não é mais pra pessoas do seu perfil. O tempo é de seu filho (que aliás foi quem lhe sugeriu entrar aqui), meu, de minha esposa e amigos. Da geração pós 70.
Mas calme, fique tranquilo, Deus não se esqueceu de vocês..hehehe...e nem dos meus! Certamente para tanto, terás seu filho pra que lhe cuide, assim como meu pai me terá. A roda virou e você está nela, mas agora, LIVRE de sua mecânica. Deixe-se experimentar a novidade, gastando 15 minutos de seu tempo, por que afinal, ja usou milhoes deles num tempo não muito distante.

Os "IT" lhe previlegia com tal tecnologia. Pense bem!

Desculpe, mas não estou lhe chamando de velho, leia as letras com o dom de seu tempo, não com a ingenuidade do meu, ou dos "IT".
;)

Forte abraço e descanse em sua História. Eu anseio em chegar na minha.

Deus nos abençoe,
Lucas

8 de Dezembro de 2007 14:10


Alcides Amaral disse...
Ptezado Lucas

O espaço é livre vai dai cada um escreve o que quiser. Se a tecnologia veio para ficar e é instrumento indispensável em nossas vidas, que ela seja utilizada para facilitar a vida do usuário. Pelo jeio você não entendeu a mensagem ...podemos ter a segurança necessária sem cada vez complicar mais a vida do usuário. É muito fácil para os "tecnologos" irem acrescentando senhas e mais senhas ao invés de buscarem formas inovadoras.
Quanto a descansar em sua história, é impossível pois a minha ainda não terminou. Como você vê estou aqui, diariamente dando continuidade a ela. Espero, pois, que você tenha competência em construir a sua.
Abraços

8 de Dezembro de 2007 17:12

domingo, dezembro 16, 2007

É óbvio que as politicas públicas afirmativas do governo são excludentes!

Ola leitores,

Sempre tenho lido e acompanhado o tema sobre políticas públicas afirmativas realizadas pelo atual governo e que tem de certa forma alcançado todo o Brasil.
Hoje lendo o caderno Mais! do jornal Folha de S. Paulo, foi publicada uma matéria com o título "Preto Básico" de Flávio Moura, comentando o livro do antropólogo Antônio Risério onde este debate o erro do Brasil ter importado conceitos científicos norte-americanos sobre diferenças raciais e aplica-los em construção de políticas públicas, como por exemplo o sistema de cotas em universidades, etc.
Incrível (a burrice da ciència que tem mais cara de religião) que o critério pra se definir raças nos Estados Unidos por exemplo, conforme cita Risério é que "filho de preto e de um branco é classificado como negro. A importação desse modelo dicotômico falsifica a realidade brasileira". Isso me cheira a um Utilitarismo barato que na América Latina só o Brasil, através destas políticas afirmativas insiste em querer usar, pensando ser um E.U.A, que aliás falo com propriedade porque no meu trabalho estou o tempo todo me relacionando com eles e são pra lá de tolinhos e soberbos. Duvida? Leia sobre a economia deles e os acontecimentos da última semana.

Mas voltando ao assunto, as políticas afirmativas da forma como estão sendo construídas não ajuda em nada, nós, que delas precisamos, porque excluem pessoas, classificam-nas, rejeitam-nas e pior, as tornam cada vez mais necessitadas e dependentes de um Estado científico-preconceituoso e separatista.
Estas políticas, da forma como estao sendo construídas, em seu cerne beneficiam os fanfarrões de Brasília que querem cada vez mais pessoas aliendas e satisfeitas com as migalhas de pães que caem da mesa do salão nobre das autoridades.

Um povo satsfeito com migalhas é um bom sinal de que a porta da corrupção está aberta e livre pra que entrem nela os que podem. Enquanto isso, assistimos o dinheiro público sendo usado pra fabricação destes pães que não alimentam em nada a barriga do povão brasileiro.

Trecho:
FOLHA - É forte no livro a crítica à "alienação universitária". Mas a maior parte dos autores de que o sr. se vale para embasar seus argumentos são também acadêmicos. A que parcela do meio universitário o sr. dirige seus reparos?
RISÉRIO - Aos arautos do racialismo neonegro. Eles simplesmente voltaram as costas ao que aconteceu e acontece no Brasil, submetendo-se, por motivos nem sempre confessáveis, ao jugo mental de uma certa faixa militante e discursiva do mundo universitário norte-americano.
Para esses norte-americanos e suas crias locais, os EUA são o modelo e a medida de tudo. A visão multicolorida que o Brasil tem de si mesmo é coisa do passado. O país tem de delimitar com nitidez seus campos raciais. O que é moderno e desejável, para eles, não é a hibridez ou a variabilidade, mas a polarização, o dualismo tão característico do pensamento puritano, com seu horror a misturas.
Mulatos e morenos aparecem, assim, como miragens ideológicas reacionárias e mesmo racistas. Não há lugar para eles no mundo sonhado pelos racialistas. E isso, na minha opinião, é puro, simples e rasteiro capachismo mental, ameaçando transformar a universidade brasileira num McDonald's de sanduíches conceituais alheios, servidos na bandeja dos "civil rights" [direitos civis, liberdade civil], numa mescla de desajuste, alienação e ignorância.


A íntegra da matéria você pode ler em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1612200701.htm somente para assinantes infelizmente.

Bom domingo para todos,
Lucas Castro