sexta-feira, julho 24, 2009

Não tenho preconceito...


Mas tenho conceito formado. É difícil entender isso? A palavra da vez é: preconceito. Para os fatos, cujo os quais não se tem argumento ou eles estão evidentes se houve como resposta: "Preconceito seu!" Que mania é esta, na sociedade atual de se achar que tudo está correto e vale tudo? Que nada precisa mudar? Onde está os deveres que segue depois (ou antes), dos direitos? Hoje, aqui em Belo Horizonte, foi aprovada a lei municipal que garante aos travestis e transsexuais, o "direito" de terem seus nomes sociais usados na lista de presença nas escolas públicas municipais. Por exemplo: o fulano tem em registro o nome: Marcelo Rodrigo. Ele quer ser chamado de Priscila Renata. Ele quer, então pode, ele tem esse direito. Mas será que isso realmente foi um reconhecimento de si, de sua identidade, perante todos de sua escola, sendo que nem mesmo o próprio Estado não o reconhece como Priscila Renata? A comunidade LGBT comemorou isso, hoje aqui em Belo Horizonte. Abro um parentese: eu e minha esposa fomos na Parada LGBT que teve aqui domingo passado. Os organizadores gritaram em seus carros alegóricos que a Igreja Cristã (protestante ou romana) brasileira é fundamentalista e não os quer ver bem. Fecho o parentese Eu preciso dizer a eles q o Estado é o maior inimigo deles. O Estado está abrindo um precedente homofóbico (com essas leis, etc) e pedindo o extermínio deles; eu diria, NA LATA, e com eles assentados em cadeiras de reuniao e debatendo. O que temos assistido é um preconceito baseado num conceito formado de interesses mercadológis e ideológicos e que nem um, o Estado e nem o Mercado, serão capazes de reconhecer tais pessoas, como seres humanos, assim como Deus os reconheceria, ainda que supostamente sendo "fundamentalista". Sugiro mais: Prefiram o "fundamentalismo" de Deus e suas "consequencias" à que a liberalidade ou "liberdade" do Estado e do Mercado que ambos os têm oferecido. Certamente no final, escolhendo o fundamentalismo de Deus sairão vivos e amados, dignos e honrosos, humanos e não "animais evoluídos". A Igreja cristã (não as instituições, mas o corpo) os amam, certamente e nela poderão encontrar o abrigo e refrigério que tanto buscam agora em lugares errados. Eu prefiro ter meu nome "fulano" (mudado) no reino de Deus a que ter meu nome (mudado) por Priscila Renata no reino do Estado ou do Mercado. ps.: o Estado não precisa de reconhecer nada, não exaltei o Estado naquela afirmação. Essa instituição (ditatorial e estupradora de cidadãos), faliu.

Um comentário:

Unknown disse...

Cara, muito bom o artigo (apesar de uns errinhos de digitacao e outros de portugues :P ).

Concordo com a sua visao, vivemos numa epoca de relativismo, tolerancia e libertinagem. Qualquer um que assumir uma posicao, tiver opiniao ou defender um ponto de vista sera massacrado, pelos libertinos, gayzistas, esquerdistas e a midia em geral. O preco a se pagar por ter opiniao sobre as coisas eh muito alto, voce pode ficar sem a galera, ser chamado de intolerante, fundamentalista e etc (e os libertinos usam essas palavras como se fossem mandatos de prisao perpetua).

Por definicao, no exato momento em que voce assume uma opiniao sobre um determinado asunto, passa a ser intolerante com qualquer coisa que contradiga o seu ponto de vista e isso eh totalmente saudavel. Eh o principio de se ter opiniao.
Mas eh exatamente isso que os novos pervertidos nao querem. O pos-modernismo quer destruir as referencias, as opinioes, diluir qualquer tipo de resistencia, obriga todo mundo a beber um "boa noite cinderela" pra depois fazer o que quiser com a massa.

O engracado eh que ao mesmo tempo em que criticam a intolerancia as novas perversoes da sociedade moderna, exercitam um novo modelo de intolerancia, que eh NAO TOLERAR QUE VOCE TENHA OPINIAO FORMADA.

Essa eh a esquizofrenia do mundo pos-moderno socialista.