quinta-feira, julho 26, 2007

O utilitarismo, agora barato, tomou conta de nosso "zeitgeist".


Stuart Mill, filósofo inglês do séc. XIX, escreveu uma de suas obras em 1861, chamada Utilitarismo. Foi ele que nesse mesmo século propôs no parlamento inglês o voto feminino; lembrando que neste tempo a única expressão feminina na sociedade era o Ser Dona de Casa, herança talvez, da escola filosófica Positivista, inaugurada por Comte, tempos antes.
Uma das curiosidades sobre Mill é que aos 3 anos de idade, já estuvada grego.
Apesar de economista, Mill entrou para o estudo da filosofia aos 17 anos na França e no entando, seu escrito Utilitarismo, nada tem a ver com teoria enconômica, mas é relacionada diretamente com "uma doutrina ética, segundo a qual a utilidade é a medida primordial do bem." (Neiva, 2007)
Passando por este conceito de se conseguir o bem a qualquer preço é que pretendo redigir meu texto, apresentando as origens ou talvezs possíveis, deste conceito que permeia todas as situações quer sejam morais ou éticas que enfretamos e experienciamos em nossa sociedade ocidental até os dias de hoje.
Esse Utilitarismo ao qual Mill se refere aparece na fala de Kant em Metafísica da Moral quando ele, estabelece um primeiro principio universal como a origem e fundamento da obrigação moral: "Age de modo que a regra de tua ação seja adotada como lei por todos os seres humanos."
O mal de Kant, filósofo alemão que viveu do início do século XVIII ao início do século XIX quando pretendeu nesta afirmação dizer que nós humanos somos capazes de construir uma moral ou transformar em verdade aquilo que em princípio parece ser falso, foi justamente conseguir transformar o homem de si para si. Ora, o início de um Iluminismo empírico era certo e a queda do homem, indivíduo capaz de fazer-se em si, estava aqui aliceerçada.
Hoje, 200 anos após, nossa soecidade tem conseguido conviver com esta mentira e transformar sua realidade, caotica e desprezível em verdade. Esse Utilitarismo ao qual Mill afirmou, hoje está mais vivo que nunca e nada pra nós é verdade se não passar pelo campo do belo, do aceito, do comum, do delicioso, isto, não ao grupo-coletivo, mas apenas de mim para mim, eu e eu mesmo.




continuo em breve...vou dormir!

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